quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PORTUGAL AIR SHOW 2009 (18-20/09/09)

Embora o dia estivesse quente o céu pressagiava mau tempo: por vezes ficava escuro, as nuvens eram pesadas e o vento trazia recordações de tempestade. Contudo aguentou-se obrigando apenas a ligeiros atrasos no horário previsto.

Foi no Aeródromo de Évora que assistimos pela primeira vez a um Festival Aéreo. Em terra convivemos com pequenas aeronaves, umas mais sofisticadas, outras menos (como os ultra-leves).
Vimos também helicópteros de pequeníssimas dimensões se comparados com o da Força Aérea que nos fez uma apresentação de salvamento verdadeiramente impressionante.

Além deste vimos ao longe os Alouette III dos Rotores de Portugal que, mais tarde, nos céus nos apresentaram um 'bailado' verdadeiramente espectacular.

Mais tarde, tendo-os já visto em terra, foi a vez de ver voar algumas das velhas glórias da aviação. Outros, como o F-16 não sairam do seu lugar.
A maior parte dos aviões que vimos em terra vimo-los também no ar. Alguns, meramente comerciais, voavam com ligeireza e elegância. Outros, preparados para a competição, fizeram com que os nossos estõmagos, apesar de apenas por sugestão, se não sentissem nada bem, perante as acelerações para cima e para baixo, perante os 'tonneaux' e curvas totalmente 'impossíveis'.
Mais tarde vieram os aviões clássicos com o seu ruído característico e o seu voo aparentemente lento.

Depois foi a vez de a Patrulha Águila de Espanha nos presentear com uma exibição brilhante em que o seus pilotos nos apresentaram figuras e acrobacias de nos fazer 'arrepiar', mas ao mesmo tempo, nos maravilharmos com a beleza da sincronização de movimentos fruto da sua elevada técnica.
Algumas das designações técnicas das aeronaves que vimos evoluir nesse sábado são:
Casa C-101 Mirlo (Patrulha Águila - Força Aérea Espanhola)
Alouette III (Rotores de Portugal-Força Aérea Portuguesa)
Boeing PTxx-Stearman (com as cores da US Navy)
F16 C Fighting Falcon (Força Aérea Portuguesa)
Hawker Sea Fury (Cores Australianas)
Linx MK95 (Helicóptero da FAP)
Quicksiler MXL (Ultraleve)
Foi um dia verdadeiramente ímpar na nossa vida.

TRÊS CANTOS - 23/10/2009

O encontro foi no Campo Pequeno no dia 23 de Outubro de 2009. A razão foi o Concerto TRÊS CANTOS onde se iria ver e ouvir três dos maiores vultos da música ligeira portuguesa que nos fariam reviver anos da nossa juventude através de algumas das suas cerca de 30 criações:

Fausto
José Mário Branco
Sérgio Godinho

Foi algo de 'mágico', como se costuma dizer hoje. O cenário era despretensioso embora muito agradável. Os músicos e cantores acompanhantes fizeram o seu papel com toda a mestria e competência, dando maior força e alegria ao concerto. As luzes coloridas também contribuiram para um ambiente de festa e alegria.
Como resultado final tivemos um espectáculo de casa cheia, onde até encontrámos bons amigos à procura do mesmo: boa música, bons peomas e velhas recordações. Recordar é viver. Os poemas, alguns já bem velhinhos, revelaram-se, contudo, bem actuais.




quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Viagem ao sul de Espanha

VIAGEM AO SUL DE ESPANHA




Às 07h00 da 'madrugada' de uma fresca 2ªfeira de Novembro deste ano lá nos levantámos e preparámos para uma viagem de cerca de 600 km até Córdoba, passando por Sevilha. Parámos no Parque das Nações às 08h00 para nos juntarmos a um casal amigo, nosso companheiro de mais uma viagem.

SEVILHA - Após o pequeno almoço lançámo-nos à estrada e quando chegámos a Sevilha fomos direitos à Praça de Espanha que já não víamos há uns anos: 'guapa' como sempre, com os seus belos azulejos, lagos e linhas arquitectónicas. O contraste entre esses azulejos e a tijoleira da construção é fabuloso.



CÓRDOBA - Partimos, depois, em direcção a Córdoba que nos acolheu muito mal, não os seus simpáticos habitantes, mas as suas obras muito mal sinalizadas e sem alternativas visíveis. Nem a polícia nos foi capaz de ajudar. Após 3 horas de tentativas resolvemos ir para outro hotel mais fácil de encontrar. Com isto perdemos 3 horas importantes para visitar esta cidade pois, como era já noite e chovia e pouco poderíamos ver, resolvemos jantar e descansar. No dia seguinte, 'martes', debaixo de uma chuva que por vezes era intensa, lá fomos à redescoberta de 'La Catedral de Córdoba', inicialmente uma mesquita, que congrega dois estilos arquitectónicos tão diferentes: o Árabe e o Gótico. Felizmente que após a reconquista alguém tomou a decisão de, tanto aqui como em Granada e Sevilha, não se destruirem monumentos tão belos só porque tinham sido construídos por adversários religiosos.



GRANADA - Nesse mesmo dia partimos para Granada onde chegámos a meio da tarde mas com melhor tempo e melhor acolhimento. A neve na Sierra Nevada era já visível. Ainda que por vezes chovesse, ainda conseguimos visitar a 'Real Capilla de Granada' onde estão sepultados numa cripta, sob os seus mausoléus, os reis católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, a rainha Joana a louca e o marido, o rei Felipe I, e o príncipe D.Miguel de Portugal que aqui faleceu aquando de uma visita. Passeámos um pouco pela cidade e, no dia seguinte, 'miércoles', cerca das 09h00 lá entrámos para visitar 'La Alhambra' (ou 'A Vermelha') e o Generalife (onde o rei e a corte podiam descansar durante o verão em clima mais ameno). Em 'La Alhambra' há quatro polos do maior interesse: o palácio de Carlos V (cujo único ponto de interesse é o seu pátio redondo interior), el-Alcazar (local da guarnição militar), os palácios de 'La Alhambra' propriamente dita (com pátios belíssimos como o Pátio dos Leões que estavam em recuperação) e os seus lindíssimos jardins. No Generalife, como não podia deixar de ser, a construção é muito mais leve e os seus pátios com os jardins e fontes são belíssimos. Em todos estes complexos é notório o amor à beleza, à cor, ao gosto pelo convívio e ao apreço à natureza. Daqui do alto pode-se ainda apreciar uma vista fabulosa do bairro árabe com as suas tão características casas, branquinhas e viradas para o palácio.



SEVILHA - Outra vez. Na 5ªfeira, 'jueves', uma vez que o percurso da viagem se alterou um pouco, em vez de irmos a Toledo e Aranjuez, regressámos a Sevilha e visitámos o que nos mais faltava: a Catedral (o seu tesouro é sumptuoso ...), com o Pátio das Laranjeiras e a Giralda (a sua torre) a que se pode subir facilmente uma vez que em lugar de degraus possui uma rampa e do seu topo pode-se desfrutar uma vista espectacular de Sevilha, e 'El Alcázar Real de Sevilha'.
É verdade que se pagam entradas em tudo o que é visitável, e às vezes não são tão baratas como gostaríamos, mas tudo está muito cuidado e limpo e tratado como deve ser.



A meio da tarde regressámos a Lisboa ainda a tempo de jantar.