27/01/2011
É sempre bom voltar a Évora! Revisitar a cidade muralhada e branca e sentir o Alentejo nas suas ruas é sempre muito agradável! Também é muito atractiva a perspectiva dum almocinho tipicamente alentejano regado com um bom tinto bem maduro. Só isto já justificava uma tal visita mas desta vez também temos outro fito: visitar as exposições de M.Escher (1898-1972) e de M.Giacometti (1929-1990).
Bem perto do ex-libris de Évora – o Templo de Diana – fica o Forum Eugénio de Andrade que desde Dezembro alberga a exposição ‘A Magia de Escher’, com litografias, desenhos e xilogravuras deste holandês que nos maravilha com a sua imaginação transcendente, algumas vezes surrealista mas inevitavelmente espectacular. A transformação de simples traços em figuras complexas e encaixadas umas nas outras é uma maravilha. Da catedral submersa às escadas que sobem e simultaneamente descem, ao emaranhado de formas animais que se esfumam no ar, tudo, enfim, nos fascina. É sempre bom voltar a Évora! Revisitar a cidade muralhada e branca e sentir o Alentejo nas suas ruas é sempre muito agradável! Também é muito atractiva a perspectiva dum almocinho tipicamente alentejano regado com um bom tinto bem maduro. Só isto já justificava uma tal visita mas desta vez também temos outro fito: visitar as exposições de M.Escher (1898-1972) e de M.Giacometti (1929-1990).
Depois do almoço no restaurante ‘O Moinho’ em que nos deliciámos com uns pézinhos de coentrada e outros petiscos e de uma pequena visita ao moinho que lhe dá o nome, seguimos para o Convento dos Remédios, edifício recentemente restaurado pela C.M.Évora e que alberga, ainda, o Conservatório da cidade. Numa das áreas do edifício encontra-se uma interessante recriação do neolítico e do paleolítico bem como a representação de uma anta – do Zambujeiro – e uma maqueta do Templo de Diana tal como seria nos seus tempos áureos. Nas o que nos trouxe aqui foi a exposição fotográfica ‘Giacometti, 80 anos, 80 imagens’. Este corso que viveu e morreu em Portugal (1959/1990) realizou um trabalho notável de recolha musical do nosso património; a par disto soube também captar fielmente, sob forma fotográfica, os ambientes, as gentes e os costumes do povo português na segunda metade do século XX. Foi como se voltássemos às aldeias da nossa infância, com tudo o que isso nos traz de saudade, alegrias e tristezas: porque muitos dos motivos destas fotos ou desapareceram ou foram tragados pela floresta de cimento que a pouco e pouco tem invadido os nossos campos mas ao mesmo tempo conhecemos pessoas que ainda se preocupam em preservar o há.
Bem hajam as gentes de Évora por estas duas exposições.
Bem hajam as gentes de Évora por estas duas exposições.
Sem comentários:
Enviar um comentário