Em ano de Xacobeu todos nos sentimos um pouco tentados a visitar Santiago de Compostela. Quando no início de Outono de 2009 os nossos filhos decidiram, mais ou menos de repente, fazer o Caminho de Tui a Santiago, combinámos ir buscá-los 5 dias depois a Santiago aproveitanto para rever a cidade, suas igrejas e monumentos, e abraçar e pedir a protecção do Santo. Mas o homem põe e Deus dispõe; e assim três dias depois acabámos por ir só até Pontevedra onde nos encontrámos com nossos peregrinos, exaustos e encharcados, pois o mau estado dos caminhos, grande parte deles alagados, o peso da roupa de inverno e as botas desfeitas, os haviam obrigado a adiar os restantes 50 km para posterior caminhada. Mas a ideia de revisitar Santiago, principalmente nesta época tão especial, levou-nos a voltar no Verão. Assim, numa manhã que mais parecia Outono, chegámos a uma Santiago chuvosa e escura, em que nos sentimos solidários com os pobres peregrinos que chegavam debaixo daquele tempo. No entanto, visitar estes locais de peregrinação em certas épocas não é realmente nada fácil. As filas para entrar na Catedral eram tão compridas e compactas que davam várias voltas e faziam desanimar os mais pacientes, ainda por cima debaixo de chuva miudinha. Assim, após um olhar mais ou menos demorado para a grande e sumptuosa Catedral e um pequeno passeio pelas sempre simpáticas ruelas, decidimos abrigarmo-nos da chuva numa das ‘bodegas’ da zona, à frente dum pratinho de ‘tortilla’, um bom ‘queso’ e umas quantas ‘canhas’, seguidos de uma fatia de tarte de Santiago, para nos lembrarmos onde estávamos; e lá seguimos viagem para Ourense, que ainda não conhecíamos. sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
SANTIAGO DE COMPOSTELA e OURENSE
Em ano de Xacobeu todos nos sentimos um pouco tentados a visitar Santiago de Compostela. Quando no início de Outono de 2009 os nossos filhos decidiram, mais ou menos de repente, fazer o Caminho de Tui a Santiago, combinámos ir buscá-los 5 dias depois a Santiago aproveitanto para rever a cidade, suas igrejas e monumentos, e abraçar e pedir a protecção do Santo. Mas o homem põe e Deus dispõe; e assim três dias depois acabámos por ir só até Pontevedra onde nos encontrámos com nossos peregrinos, exaustos e encharcados, pois o mau estado dos caminhos, grande parte deles alagados, o peso da roupa de inverno e as botas desfeitas, os haviam obrigado a adiar os restantes 50 km para posterior caminhada. Mas a ideia de revisitar Santiago, principalmente nesta época tão especial, levou-nos a voltar no Verão. Assim, numa manhã que mais parecia Outono, chegámos a uma Santiago chuvosa e escura, em que nos sentimos solidários com os pobres peregrinos que chegavam debaixo daquele tempo. No entanto, visitar estes locais de peregrinação em certas épocas não é realmente nada fácil. As filas para entrar na Catedral eram tão compridas e compactas que davam várias voltas e faziam desanimar os mais pacientes, ainda por cima debaixo de chuva miudinha. Assim, após um olhar mais ou menos demorado para a grande e sumptuosa Catedral e um pequeno passeio pelas sempre simpáticas ruelas, decidimos abrigarmo-nos da chuva numa das ‘bodegas’ da zona, à frente dum pratinho de ‘tortilla’, um bom ‘queso’ e umas quantas ‘canhas’, seguidos de uma fatia de tarte de Santiago, para nos lembrarmos onde estávamos; e lá seguimos viagem para Ourense, que ainda não conhecíamos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário