UMA VISITA À QUINTA DA BACALHOA
Já tínhamos diversas vezes ouvido falar da Quinta da Bacalhoa em Azeitão: não só pela qualidade dos seus vinhos como também pelo palacete que deu o nome à empresa que produz e comercializa os ditos vinhos. E que, diziam, valia a pena ser visitado.
Também já nos tinham falado dos objectos de Arte que se encontram tanto no citado palacete como junto e dentro das adegas. É realmente um grupo de objectos que merecem ser vistos. Desde os azulejos mais antigos de estilo árabe até aos azulejos tipicamente portugueses há uma variedade enorme de painéis que satisfará qualquer pessoa, mesmo a mais exigente.
No exterior das adegas estão dispostas obras de arte de artistas japoneses, quase todas em pedra. Estão também expostas réplicas dos cavaleiros e dignitários chineses que faziam parte do exército em terracota que estavam no mausoléu do 1º imperador chinês e que se chamavam Guerreiros de Xian ou Exército do imperador Qin. Mas o mais impressionante são as inúmeras e antiquíssimas oliveiras a ultrapassar os 2300 de vida, tendo algumas já cerca de 300 quando Cristo nasceu.
O palacete encontra-se em bom estado de conservação após obras de restauro que lhe permitem albergar também a citada colecção de azulejos. Os objectos que teria contido para uso dos seus anteriores proprietários desapareceram levados por mãos menos dignas. Portanto, tudo o que lá se encontra hoje foi levado às ordens do Comendador Berardo. Podem-se ver as vinhas do tão afamado ‘Quinta da Bacalhoa’, bem como locais de lazer para uso dos proprietários, pelo menos dos anteriores.
Em resumo: um belíssima tarde dum belíssimo dia de princípio de Fevereiro que terminou com uma prova de vinhos – branco, tinto e moscatel – que estava incluída no preço da entrada.
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