Com as auto-estradas algumas das casas solarengas do nosso Norte vão ficando menos acessíveis e até menos visíveis: é o caso da Quinta da Brejoeira. E foi preciso um pequeno artigo numa revista para nos recordarmos que há alguns anos a estrada nacional que nos ligava a Espanha pelo norte passava por esse belo e isolado edifício, que nos fazia lembrar os fidalgotes e morgados da província com as suas belas casas, para mostrar ao povo que tinham dinheiro e que eram uns senhores. Embora os fidalgotes já não existam, os solares, pelo menos alguns mais emblemáticos, continuam de pé. Assim num luminoso dia de Verão deixámos a auto-estrada e embrenhamo-nos nas serras direito a Arcos de Valdevez, Ponte da Barca em direcção a Monção, isto é pela velhinha N101. Alguns quilómetros antes de Monção, ali estava no meio da verdura dos vinhedos centenários do famoso alvarinho, a Quinta da Brejoeira, finalmente aberta ao público para visita. A casa é uma casa rural de fidalgo de província a tentar parecer–se com um palacete, com alguns apontamentos de interesse, especialmente na sala de jantar e no teatro, que considerámos espantoso. Infelizmente o tempo e a incúria deixaram algumas marcas, mas estamos certos que a actual dona, ao proceder à criação desta fundação, vai no bom caminho para o sucesso deste espaço. As matas circundantes e os vinhedos são também um aspecto muito aprazível da quinta e a ideia de utilizarem a área da famosa alameda das tílias como futura zona de chá, parece-nos deveras interessante. Esperamos que as boas ideias prevaleçam para tornarem aquele local já de si tão lindo, ainda mais simpático e convidativo !!!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
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