Apesar de saber a pouco. No entanto, foram duas horas seguidas em que, como dizia o nosso vizinho de plateia, só faltou a caneca de “beer”. A música irlandesa deixa-nos sempre com vontade de bater o pézinho e, ao ver os dançarinos a executar o seu sapateado, sentimo-nos transportados para um alegre e fumarento bar ali para as costas da Irlanda Ocidental, ferozmente batidas pelo Atlântico Norte. Também a voz do solista e as suas baladas nos transportaram para um país de lendas e neblinas, de fadas e duendes, um país do nosso imaginário infantil. Enfim, gostámos muito ... e não fomos os únicos ... por favor, voltem e tragam mais ....
terça-feira, 15 de julho de 2008
CELTIC LEGENDS - Lisboa - 11/07/2008
Apesar de saber a pouco. No entanto, foram duas horas seguidas em que, como dizia o nosso vizinho de plateia, só faltou a caneca de “beer”. A música irlandesa deixa-nos sempre com vontade de bater o pézinho e, ao ver os dançarinos a executar o seu sapateado, sentimo-nos transportados para um alegre e fumarento bar ali para as costas da Irlanda Ocidental, ferozmente batidas pelo Atlântico Norte. Também a voz do solista e as suas baladas nos transportaram para um país de lendas e neblinas, de fadas e duendes, um país do nosso imaginário infantil. Enfim, gostámos muito ... e não fomos os únicos ... por favor, voltem e tragam mais ....
terça-feira, 27 de maio de 2008
Lisboa - Maio/08
Na passada semana resolvemos fazer um pequeno passeio matinal por Lisboa que nos levou desde o alto do Parque Eduardo VII, passando pelo Chiado, indo até ao Cais do Sodré, chegando mesmo a Santos, voltando pelo Terreiro do Paço para o Rossio. Nesta volta tivemos muitas oportunidades de ver coisas: umas mais bonitas do que outras, mas em geral interessantes. Três delas nos chamaram a atenção: uma exposição de esculturas de Baltazar Lobo, o jardim de S.Pedro de Alcântara e um trabalho colectivo de escolas de todo o país chamando a atenção das pessoas para o problema dos fogos florestais.
A exposição de Baltazar Lobo é interessante, tem bons trabalhos, mas perde um pouco por estar junto de trabalhos do Botero que, embora também sejam belas esculturas de senhoras bastante avantajadas, são de estilo diferente.
A exposição de Baltazar Lobo é interessante, tem bons trabalhos, mas perde um pouco por estar junto de trabalhos do Botero que, embora também sejam belas esculturas de senhoras bastante avantajadas, são de estilo diferente.

No Terreiro do Paço havia uma mancha de cor alertando para a mancha de morte que tantas vezes se podem ver pelo nosso país como consequência dos fogos florestais. Foi uma belíssima ideia a destas escolas. E foi um belo passeio.
Alcabideche - Moinho Americano
As imagens anexas mostram:
1 - uma vista geral exterior do moinho
2 - algumas das rodas metálicas das transmissões existentes no 'inferno', isto é, por baixo do piso onde se encontram as mós
3 - uma vista geral interior
4 - o sistema de maogem em funcionamento
5 - a máquina para limpeza de cereal que aqui chamam de senselardor, noutros lugares chamam aviadouro
6 - os três tipos de cereal aqui moídos, embora neste momento as mós, que são duas como se pode ver em 3, estejam ocupadas pelo trigo - a da esquerda - e pelo milho - a da direita.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
A Guerra Peninsular - Torres Vedras - 16/17.05.08
Ainda bem que haverá mais Encontros destes porque a Cultura e os conhecimentos só fazem bem às pessoas, quer os estudem, quer com eles contactem! Nas imagens anexas podem ver-se o rosto do Programa, duas imagens com alguns dos intervenientes e outra, a última, com a presença do sr.Presidente da Câmara no acto de encerramento deste Encontro, o XI.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Torres Vedras - Feira Rural de Maio/2008
C.S.Amaro de Oeiras + Singkreis Seltenheim 10/05
Os Corvos - 2007
CASTRO LABOREIRO - 25/04/2008
TORREIRA - 16/02/2008
domingo, 9 de março de 2008
VIANA DO CASTELO E ARREDORES
Viana é sempre bonita e os seus doces sempre apreciados. Não resistimos a passear por ela e a visitar uma das suas mais emblemáticas pastelarias onde, como é natural, nos deliciámos.
No Carreço existe um moinho que é único em Portugal pois possui velas que, em vez de serem em tecido, são em madeira pois como dizia o sr.Armindo ‘era mais fácil encontrar velas feitas de pranchas de madeira do que feitas de pano’.
Na Montaria vimos por fora dois moinhos de água que, como é hábito nas serranias, são muito mais pequenos que os de vento – se bem que estes não sejam tão grandes como os dos sul. Como curiosidade podemos apontar que um deles tinha uma porta de vidro que permitia ver o seu interior sem ser necessário entrar.
Uma visita ao Jardim Zoológico
É certo que havia muitas obras em curso mas isso, como se sabe, significa renovação. É pena que alguns animais tenham de viver dentro de jaulas ou de gaiolas – e não vamos aqui discutir os direitos dos animais – compreendêmo-lo e não encontramos outra solução; mas quem, como nós, gosta de tirar uns ‘bonecos’ de tão belos modelos fica com alguma pena de nem sempre as condições serem as melhores. Mas não é isto que nos impede de ter achado a visita altamente compensadora e agradável. Aqui ficam algumas imagens que ilustram estas palavras, esperando que hajam muito e muitos visitantes porque o trabalho que está a ser feito é verdadeiramente útil.
MOINHO DE VENTO
TUCANAS
TORREIRA
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
CARNAVAL
É claro que não poderia faltar a crítica social e os seus ‘bonecos’ tão representativos.
Não sabemos como foi ... não sabemos se o tempo ajudou esse desfile ... não sabemos como iriam reagir ou reagiram as pessoas perante aquele tema mas, pelo que vimos e ouvimos na altura, as possibilidades eram ‘mais que muitas’ de ter sido um belo desfile.
'CAÇA' fotográfica
Contudo existe uma vertente desse conceito que nos agrada sobremaneira: a de ‘disparar’ não uma arma de fogo mas uma maquina fotográfica. E não é nada fácil, talvez até um pouco mais difícil do que disparar uma espingarda. Senão, vejamos o que nos aconteceu um dia, belo dia soalheiro, convidando a um pequeno passeio de carro pela lezíria ribatejana. Não nos podendo dirigir a onde pretendíamos pelo facto de os caminhos não estarem nas melhores condições, optámos por fazer um passeio a baixíssima velocidade para apreciarmos o que a natureza nos oferecesse. Tivemos oportunidade de ver algumas espécies de aves que, pela sua ‘modéstia’ natural e contra o nosso gosto, não se deixaram fotografar. Outras, talvez cientes das suas capacidades de fuga ou ingenuidade, não se afastaram desde que nos mantivéssemos dentro do carro. Foi o que sucedeu com um par de perdizes, lindas, que se mantiveram na berma oposta da estrada em que estávamos, ali a dois metros de nós. As fotografias não ficaram nada famosas porque, como se disse, o carro não podia parar. Um outro passarito deixou-se fotografar porque nos mantivemos bastante afastados e ele não se sentiu ameaçado. Agora o que foi lindo foi ver as aves de rapina, foram várias, ora paradas ora em voo. Também difíceis de fotografar porque tínhamos sempre de o fazer de longe, com uma objectiva de 600 mm e isso não é fácil. Mas mesmo assim ficámos com uma ideia do que eram.
Foi lindo. Mas foi simultâneamente uma brincadeira feita com animais que se afastavam sempre que se sentiam ameaçados. Mas não era essa a nossa intenção e eles não o sabiam. E a sua memória não lhes permitia dar demasiada confiança a estranhos.
domingo, 20 de janeiro de 2008
MOINHO DE MARÉ
MOINHO DE MARÉ (TIDEMILL)
Crê-se terem sido inventados no séc.IX, embora as primeiras referências históricas da sua existência se reportem a Bassorá em 985. Foram inventados na tentativa de captarem novas formas de energia, podendo ser mistos, isto é, funcionar com a água do mar e com a ajuda da água de rios ou ribeiras que desaguam para dentro das caldeiras.
Reza a História que o primeiro a surgir em Portugal apareceu em Castro Marim no ano de 1290.
É um moinho que aproveita a deslocação das águas das marés para que, nas suas enchentes (figura de cima), as águas entrem na caldeira (reservatório tipo lagoa artificial ou já existente mas preparada para essa finalidade) e que fiquem presas para que, na vazante (figura de baixo), sirvam para mover os mecanismos do moinho; era uma adaptação dos moinhos de rodízio, apenas diferindo destes na forma da captação da água e do tempo de actividade que depende da capacidade da caldeira, das alturas das marés e de ser de efeito simples ou duplo: isto é, funcionando tanto na enchente como na vazante.
Pode ser de 2 tipos: de rodízio ou de rodete. É curioso verificar que, ao contrário de Portugal, no estrangeiro usava-se mais a roda vertical, como as das azenhas.
Só existe nas zonas marítimas ou em estuários, locais onde se fazem sentir os efeitos das marés. O reduzido tempo de operação era compensado com o grande volume de água disponível, podendo, assim, mover muitas mós (5 ou mais). O seu funcionamento pode dividir-se em 3 momentos ou fases:
a) quando a maré está a encher (enchente) os mecanismos estão parados e a água entra na caldeira através da comporta (atoche) automática ou, por vezes, manual;
b) manualmente, ou pelo peso da própria água, a comporta é fechada quando a força da maré deixa de se manifestar, ficando assim retida a água na caldeira aguardando uma decisão do moleiro que verá quando a vazante estiver favorável à laboração dos rodízios;
c) quando a água se começa a lançar no rodízio este começa a girar fazendo rodar as mós que se encontram no piso de cima – fase da produção. Quando a água deixa de ter força para este movimento os mecanismos param e aguarda-se nova enchente. O tempo de laboração era de 2 a 4 horas seguidas, já que dependem das marés que têm diversas alturas.
Muitas vezes, devido ao lugar em que estão edificados, os moinhos estavam equipados com cais que lhes permitia receber o cereal transportado por barcos. Por vezes o cereal chegava molhado ao moinho pelo que este possuía espaços adequados, em geral no 2º piso, para a sua secagem.
Nunca se encontram em locais batidos pelo mar mas em zonas calmas como esteiros ou sapais.
Garantem um funcionamento regular já que não dependem das irregularidades dos ventos nem das secas ou cheias dos cursos de água. Historicamente considerados produtores de riqueza eram quase exclusivamente propriedade das classes abastadas (rei, aristocracia, ordens religiosas e grandes proprietários), até porque a sua construção era bastante dispendiosa e não era qualquer pessoa que o podia fazer. As suas contruções possuíam quase sempre dependências para o moleiro e sua família e celeiro e, como atrás se disse, local de secagem.
Na região de Lisboa encontram-se três em muito boas condições: em Corroios, no Montijo (o moinho do Cais) e perto de Setúbal (o moinho da Mourisca).
Crê-se terem sido inventados no séc.IX, embora as primeiras referências históricas da sua existência se reportem a Bassorá em 985. Foram inventados na tentativa de captarem novas formas de energia, podendo ser mistos, isto é, funcionar com a água do mar e com a ajuda da água de rios ou ribeiras que desaguam para dentro das caldeiras.
Reza a História que o primeiro a surgir em Portugal apareceu em Castro Marim no ano de 1290.
É um moinho que aproveita a deslocação das águas das marés para que, nas suas enchentes (figura de cima), as águas entrem na caldeira (reservatório tipo lagoa artificial ou já existente mas preparada para essa finalidade) e que fiquem presas para que, na vazante (figura de baixo), sirvam para mover os mecanismos do moinho; era uma adaptação dos moinhos de rodízio, apenas diferindo destes na forma da captação da água e do tempo de actividade que depende da capacidade da caldeira, das alturas das marés e de ser de efeito simples ou duplo: isto é, funcionando tanto na enchente como na vazante.
Pode ser de 2 tipos: de rodízio ou de rodete. É curioso verificar que, ao contrário de Portugal, no estrangeiro usava-se mais a roda vertical, como as das azenhas.
Só existe nas zonas marítimas ou em estuários, locais onde se fazem sentir os efeitos das marés. O reduzido tempo de operação era compensado com o grande volume de água disponível, podendo, assim, mover muitas mós (5 ou mais). O seu funcionamento pode dividir-se em 3 momentos ou fases:
a) quando a maré está a encher (enchente) os mecanismos estão parados e a água entra na caldeira através da comporta (atoche) automática ou, por vezes, manual;
b) manualmente, ou pelo peso da própria água, a comporta é fechada quando a força da maré deixa de se manifestar, ficando assim retida a água na caldeira aguardando uma decisão do moleiro que verá quando a vazante estiver favorável à laboração dos rodízios;
c) quando a água se começa a lançar no rodízio este começa a girar fazendo rodar as mós que se encontram no piso de cima – fase da produção. Quando a água deixa de ter força para este movimento os mecanismos param e aguarda-se nova enchente. O tempo de laboração era de 2 a 4 horas seguidas, já que dependem das marés que têm diversas alturas.
Muitas vezes, devido ao lugar em que estão edificados, os moinhos estavam equipados com cais que lhes permitia receber o cereal transportado por barcos. Por vezes o cereal chegava molhado ao moinho pelo que este possuía espaços adequados, em geral no 2º piso, para a sua secagem.
Nunca se encontram em locais batidos pelo mar mas em zonas calmas como esteiros ou sapais.
Garantem um funcionamento regular já que não dependem das irregularidades dos ventos nem das secas ou cheias dos cursos de água. Historicamente considerados produtores de riqueza eram quase exclusivamente propriedade das classes abastadas (rei, aristocracia, ordens religiosas e grandes proprietários), até porque a sua construção era bastante dispendiosa e não era qualquer pessoa que o podia fazer. As suas contruções possuíam quase sempre dependências para o moleiro e sua família e celeiro e, como atrás se disse, local de secagem.
Na região de Lisboa encontram-se três em muito boas condições: em Corroios, no Montijo (o moinho do Cais) e perto de Setúbal (o moinho da Mourisca).
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
MUSEU DA PRESIDÊNCIA E PALÁCIO DE BELÉM
No primeiro a ingenuidade e capacidade das mãos femininas para fazer roupas pequeninas, para vestir bonecos, era espantosa. Mais do que a arte de quem construiu as figuras.
No segundo muitos presentes belos e valiosos estavam à nossa vista, sobretudo recebidos por Presidentes como Ramalho Eanes, Jorge Sampaio, Spínola e outros. Mas não de Mário Soares. Porque será? Tanto viajou e nada recebeu? Ou estão noutro lado? Mas não foi o presidente - não o cidadão - que os recebeu? Enfim. Mais umas historietas para a História julgar.
Valeu a pena. Foi muito agradável e enriquecedor. Boas iniciativas.
LISBOA - DAKAR
FIM DE ANO 2007
A chamada ‘Passagem de Ano’ foi, uma vez mais, um acontecimento sem qualquer interesse, em que se comeu um pouco diferente do que se come todos os dias, em que as pessoas cantam umas ‘brasileiradas’ sem qualquer interesse e relação com a nossa cultura, em que muita gente aproveita para dizer umas larachas que normalmente não diria noutras alturas, em que alguns aproveitam a ocasião para fazer umas parvoíces, e outros se gostariam de divertir um pouco mas não sabem como fazê-lo, caindo em exageros nada recomendáveis. Outros, apesar de tudo muitos – quem diz que a vida está cara?, para esses parece que não há quaisquer situações de crise - aproveitam para mostrar que a vida, afinal, não está tão cara como eles próprios muitas vezes dizem, gastando fortunas em jantares e bailes que, por incrível que pareça – porque será? - não trazem nada à sua felicidade ou bem estar. Nem às dos outros. Servem apenas para mostrar a hipocrisia reinante no nosso país de pobrezinhos – os mais pobres da Europa – mas que têm a mania de que são grandes. Que tristeza. Enfim, uma noite em que nos deitámos tarde sem ter encontrado qualquer coisa de interesse ou ganho moral. Até o fogo de artifício que ardeu no Parque das Nações não passou de mais do que isso: ardeu. Sem interesse, pobre, feio, limitado. Para esquecer. As pessoas regressavam com as caras de frustração que eram de esperar perante tanta pobreza. Mas grande publicidade. Como agrada à nossa tão querida classe de políticos. Se o ano de 2008 em Lisboa for tão agradável e rico como o fogo de artifício que nos impingiram na passagem do ano de 2007 para 2008, estamos feitos... Bem podemos limpar as mãos à Câmara de Lisboa. Muita palha mas pouca uva.
Bom. Nem tudo foi mau: aproveitámos para rever Amigos, o que já por si foi muito bom.
Bom. Nem tudo foi mau: aproveitámos para rever Amigos, o que já por si foi muito bom.
SWEENEY TODD
Fomos ver um musical chamado SWEENEY TODD, O TERRÍVEL BARBEIRO DE FLEET STREET. Francamente esperava muito mais de um musical que estã em cena há muitos anos. É verdade que não sou um grande apreciador de musicais mas o mínio que peço é que a música fique no ouvido. E ela não ficava. Às vezes nem parecia haver. È verdade que quando isso acontecia os nossos cantores eram uma maravilha: vozes lindas, potentes, bons intérpretes. Mas faltava qualquer coisa. Não consegui chegar ao fim trauteando umas notitas. Fiquei frustrado. Não digo que não gostei – mentiria - digo apenas que a história era engraçada, com muitas possibilidades, muito bem interpretada – nem sempre dita com a clareza necessária ou pelo menos sem que o sistema sonoro fosse límpido de modo a poder ser bem entendida - mas fiquei com aquele ‘amargo na boca’ de quem estava à espera de uma iguaria deliciosa e apenas ficou com um belíssimo pão de trigo. O que apesar de tudo não é mau de todo.
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